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SANAS | Empresas do Alentejo defendem aposta na Inovação

As empresas de Alimentação Animal com sede na região do Alentejo defendem que, para fazer face ao aumento do custo das matérias-primas para este setor, é necessário aumentar a sua competitividade. Consideram como medidas importantes para concretizar este objetivo a aposta na inovação e na tecnologia, a realização de parcerias com os produtores de matérias-primas nacionais e a substituição de matérias-primas com origem em países terceiros por matérias-primas nacionais. Estas são algumas das conclusões do estudo Competitividade do Setor dos Alimentos Compostos para Animais da Região do Alentejo – A Estratégia “Do Prado ao Prato” realizado pela Consulai para a IACA, no âmbito do projeto SANAS – Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade”.

A IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais tem como uma das suas missões apontar caminhos para a competitividade do setor em Portugal, bem como delinear opções que, mantendo a saúde das empresas contribuam para a eficácia dos seus clientes e para o bem-estar das populações, o fim último do resultado da sua atividade. Nesse sentido, e tendo em consideração os desafios inerentes à produção, em consonância com a manutenção da qualidade ambiental do planeta, a IACA promoveu, através da Consulai, um estudo que visa caracterizar o setor da Produção de Alimentos Compostos para Animais. O estudo incide mais especificamente na região do Alentejo, dado que nela a produção pecuária (um dos destinos mais relevantes da produção das empresas de Alimentação Animal) assume-se como uma das principais atividades. A região do Alentejo, com exceção das aves, detém as maiores percentagens de efetivos das espécies de produção pecuária mais importantes em Portugal.

Uma das finalidades deste estudo é perceber a avaliação que as empresas de produção de Alimentos Compostos para Animais fazem da utilização de matérias-primas alternativas aos cereais. A este propósito, 94% das empresas consultadas consideram muito importante a pesquisa e avaliação de fontes alternativas de proteína para a alimentação animal, embora haja uma grande heterogeneidade quanto às que consideram ser as mais indicadas. Cerca de 2/3 dos inquiridos consideram os insetos como alternativa viável, mas referem que necessitam de mais informação para apostar nela a uma escala industrial.  

Relativamente à estratégia “Do Prado ao Prato” a grande maioria das empresas considera que está minimamente preparada para lhe responder. 88% afirma mesmo que “certamente irá implementar algumas medidas”, apesar de referirem também que esperam, por causa da Estratégia, uma queda da produção superior a 20% para uma grande parte das culturas agrícolas e explorações pecuárias, o que terá um impacto direto no preço dos produtos.

Brevemente, a IACA disponibilizará para acesso público, a versão integral do estudo.

No âmbito do Projeto SANAS a IACA concretizou, também, o Manual de Substâncias Indesejáveis e as Fichas Técnicas das matérias-primas mais importantes utilizadas na Alimentação Animal, tendo em vista potenciar a otimização da sua utilização.

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